As redes cognitivas e a produção de conhecimento em Ciência da Informação no Brasil: um estudo nos periódicos da área. Pinheiro, L. V. Ph.D. Thesis, Universidade Federal de Santa Catarina, 2007. 00000 bibtex*:Pinheiroredescognitivasproducao2007abstract bibtex Pesquisa que mapeou as redes cognitivas na área de Ciência da Informação no Brasil, a partir da análise de citações dos artigos publicados nos principais periódicos da área de Ciência da Informação, no período de 2001 a 2005. Considera que a Ciência da Informação é um campo científico emergente e interdisciplinar e que, por estar ainda em construção, necessita de estudos acerca da natureza, origens e limites do conhecimento na área, de forma que possibilitem a constituição da epistemologia da Ciência da Informação. Define como questões de pesquisa: Quais são as redes cognitivas mais significativas na construção do conhecimento científico da Ciência da Informação, no Brasil? Quais as influências teóricas mais presentes na construção do conhecimento em Ciência da Informação, no Brasil? Quais os autores mais influentes na construção do conhecimento na área, no Brasil? Estabelece como caminho metodológico para obtenção das respostas necessárias os pressupostos da metodologia reflexiva; para a abordagem do problema, a perspectiva quali-quantitativa; do ponto de vista de seus objetivos, o caráter exploratório-descritivo; e dos seus procedimentos técnicos, a pesquisa documental. Define como corpus de análise os artigos científicos publicados nas principais revistas brasileiras da área. Utiliza técnicas bibliométricas, especificamente a análise de citação, para a análise dos dados. Obtém como principais resultados: a indicação de que foram publicados 161 artigos científicos na área, por 295 autores; a identificação de grupo de autores mais produtivos que estão, em geral, vinculados às universidades e aos programas de pós-graduação da área; a percepção de que a temática mais incidente nos artigos está incluída no que se denominou Comunicação, Divulgação e Produção Editorial, conforme taxonomia adotada na pesquisa; a constatação de que os artigos de periódicos e os livros são os tipos de materiais mais citados; a revelação de que as influências teóricas mais presentes na construção do conhecimento na área advêm da Biblioteconomia, Administração e Sociologia; a identificação de que os autores mais influentes na construção do conhecimento são: Maria das Graças Targino, Suzana Pinheiro Machado Muller, Léa Velho, Aldo de Albuquerque Barreto, Bernadete Santos Campello, Nice Menezes de Figueiredo, Antônio Miranda, Dinah Aguiar Población e Lena Vânia Ribeiro Pinheiro, Arthur Jack Meadows e Pierre Bourdieu; a identificação de seis frentes de pesquisa, cada uma relacionada a uma temática de estudo da Ciência da Informação. Constata, considerando os resultados, que as redes cognitivas mais significativas na construção do conhecimento científico em Ciência da Informação, no Brasil, podem ser mapeadas a partir das principais comunidades estabelecidas pelas citações, que são compostas por afinidades temáticas, o que denota uma proximidade paradigmática, e pela proximidade institucional. Conclui que a Ciência da Informação brasileira é influenciada por um grupo de pesquisadores – principais autores dos artigos científicos publicados – que atua em universidades e estabelece, de certa forma, as diretrizes temáticas da área. A Ciência da Informação, no Brasil, é conduzida por um grupo específico, que acaba interferindo nas relações que esta estabelece para embasar o desenvolvimento dos estudos e pesquisas e, conseqüentemente, fortalece determinados enfoques da área e é responsável pelo envolvimento interdisciplinar da área no país.
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