RoPE AR:uma interface de realidade aumentada para depuração de algoritmos por crianças de 4 a 6 anos. Viana, C. P. Master's thesis, Universidade do Vale do Itajaí, 2021. Orientador: André Luis Alice Raabe, Dr.
Paper abstract bibtex Depurar algoritmos é uma prática presente no aprendizado de programação. A identificação e a\textlessbr /\textgreater correção de erros possibilitam que o aluno compreenda o problema e a sua própria forma de pensar.\textlessbr /\textgreater Por isso, a depuração de algoritmos esteve entre os princípios de design do LOGO, um dos primeiros\textlessbr /\textgreater ambientes desenvolvidos para crianças aprenderem programar. Brinquedos programáveis descendem\textlessbr /\textgreater do LOGO e tem o mesmo objetivo, de permitir que crianças tenham os primeiros contatos com\textlessbr /\textgreater algoritmos, mas oferecendo interfaces de programação intuitivas e lúdicas. Essas interfaces se dividem\textlessbr /\textgreater em dois grupos: tangíveis e virtuais. As tangíveis favorecem a colaboração e contato com materiais, e\textlessbr /\textgreater as virtuais proporcionam efeitos gráficos poderosos. Isolados, porém, esses dois tipos de interface não\textlessbr /\textgreater favorecem a depuração. O objetivo deste trabalho é explorar como a união de interfaces tangíveis e\textlessbr /\textgreater virtuais pode facilitar a depuração de algoritmos por crianças. Para isso apresenta a RoPE AR, uma\textlessbr /\textgreater interface de realidade aumentada (RA) para o brinquedo programável RoPE. A proposta da RoPE AR\textlessbr /\textgreater é usar a câmera de um smartphone para captar algoritmos criados com blocos de papelão; enviar esses\textlessbr /\textgreater algoritmos para o RoPE executar; e controlar um projetor que emite elementos virtuais sobre os blocos\textlessbr /\textgreater e um tapete projetado. Um mapeamento de 56 brinquedos programáveis identificou que a abordagem\textlessbr /\textgreater sugerida nesta pesquisa não é utilizada, pois apenas 2 brinquedos usam RA e nenhum aplica projeção.\textlessbr /\textgreater A avaliação da RoPE AR ocorreu em um centro de desenvolvimento infantil com a participação de 20\textlessbr /\textgreater crianças, que interagiram em duplas e trios criando e depurando algoritmos para o RoPE capturar uma\textlessbr /\textgreater maçã projetada. As interações foram filmadas e as professoras foram entrevistadas após as atividades.\textlessbr /\textgreater A interface se mostrou viável para ambientes de sala de aula, e as crianças conseguiram criar, editar,\textlessbr /\textgreater e corrigir erros em algoritmos. Entretanto, não é possível afirmar que o uso da realidade aumentada\textlessbr /\textgreater favoreceu a depuração. Ainda assim, o experimento revela que as crianças perceberam a realidade\textlessbr /\textgreater aumentada, mas não distinguiram claramente os elementos tangíveis e objetos virtuais projetados. Além disso, o feedback sonoro e visual emitido quando o brinquedo “colide” no objeto virtual parece\textlessbr /\textgreater estimular a conclusão da tarefa. Nas entrevistas, os professores sugeriram que pesquisas futuras possam\textlessbr /\textgreater apoiar a configuração de tapetes virtuais para permitir a exploração de temas abertos e de contação de\textlessbr /\textgreater histórias, indo além de desafios de programação com objetivos pré-definidos
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